segunda-feira, 19 de maio de 2014

Lendas de Torres

A Turma foi dividida em grupos e cada grupo deveria representar através de uma encenação \as Lendas de Torres.
Um sucesso.
Parabéns a todos.

Lenda do Cemitério
No início do século, o cemitério da cidade localizava-se em cima do Morro do Farol. Neste cemitério foi enterrado o vigário da cidade na época. Falecimento que marcou o povo da residente. Conta a lenda que mais tarde apareceu gravada na lápide do túmulo do padre uma inscrição que dizia "SAUDADES DE SUAS FILHAS".

O povo, tomado pelo escândalo, não queria acreditar no que acontecia. Na tentativa de abafar os boatos que surgiam em grande volume — pois não se admitia que um padre que tivesse feito o voto de castidade pudesse ser pai — alegaram que não se tratava de filhas naturais, mas sim de filhas espirituais.


 




Lenda da Sereia
( Dizem que na Furna do Diamante existe uma preciosa pedra que jamais foi encontrada... )
Conta a lenda que toda sexta-feira, quando é noite de lua cheia, à meia-noite, aparece uma sereia na entrada da Furna do Diamante.A sereia é bela e sedutora e possui longos cabelos prateados.Ao encontrar alguém a sereia logo pedirá um pente. Se a pessoa perguntar: "Para que queres um pente ?" a sereia responderá: "Para pentear meus longos cabelos..." Mas, se a sereia pedir um pente, e a pessoa oferecer sem nada perguntar, a sereia irá pentear-se e dizer-lhe onde está escondido o precioso diamante da furna.



















Lenda da Morte do Padre Lamônaco
Dizem que a Igreja São Domingos (1824), deveria ter duas torres, como muitas Igrejas em estilo barroco construídas na mesma época...
Conta a lenda que a Igreja São Domingos não possui duas torres porque o Padre Lamônaco, vigário italiano, naturalizado brasileiro, que a construiu em 1898, adoeceu gravemente, ficando por muito tempo enfermo na cama. Quando viu que se aproximava-se seu fim, pediu às pessoas que cuidavam dele que não o enterrassem. Seu último pedido foi que, seu corpo fosse lançado ao mar, porque amava muito Torres, e a beleza desse mar.
 Uma vez segunda vez, lançando novamente seu corpo. Mais tarde o corpo reapareceu. Ainda uma vez mais atiraram seu corpo ao mar, mas o mar não o quis e o devolveu à praia.

Por três vezes o fato aconteceu... Não sabendo o que fazer acharam por bem enterrá-lo. Por força do destino, hoje podemos encontrar os restos mortais do Padre Lamônaco sepultado na torre que ele mesmo construiu.






Tesouro da Guarita
Conta a lenda que, há muito tempo, em frente à praia da Guarita, ancorou um navio de Piratas. No porão do navio havia um grande tesouro que dois tripulantes resolveram roubar.Pela madrugada, pegaram o baú de moedas de ouro, colocaram em um pequeno bote e fugiram sorrateiros. Remaram até a praia, chegaram e foram logo enterrando o baú embaixo de um coqueiro. Estavam tão cansados que resolveram descansar.
Neste ínterim, chegaram os demais piratas e mataram um dos ladrões. O outro conseguiu fugir, subindo pelo Morro das Furnas, sempre perseguido pelo resto do bando. Quando o ladrão se viu entre o paredão e os piratas, disse: "Apenas dois sabiam onde está enterrado o tesouro. Um já está morto e o outro jamais dirá!" e, após dizer isso, atirou-se ao mar.























Lenda do Homúnculo
Conta a lenda, que muitas pessoas que sobem o Morro das Furnas ou que passeiam pela Praia da Guarita durante a noite correm o risco de encontrar com o "Homúnculo". Trata-se de uma assombração que se mostra como um homem de baixa estatura, vestido em andrajos. Dizem ser o espírito de um suicida que efetuou seu derradeiro salto atirando-se de um dos paredões









Lenda da Lagoa do Violão
Conta a lenda que, há muito tempo atrás, naufragou um navio espanhol na ilha que se localiza em frente a Praia Grande, e que hoje chamamos Ilha dos Lobos. Tal naufrágio não deixou sobreviventes, com exceção de um jovem rapaz que conseguiu chegar à praia porque estava com seu violão.
O jovem foi encontrado, em seguida, pela filha do chefe da tribo que por acaso passava pela praia que hoje denominamos Praia da Cal. Aquela índia de grande beleza e formosura chamava-se Ocarapoti (em tupi-guarani significa flor silvestre).
Resgatado e trazido para a tribo, o jovem recuperou-se e, com seu violão, passou a entoar canções que encantavam a todos na tribo. Era tão grande a admiração que despertava, que recebeu o nome de Puiara (o dono da música).
Passou o tempo e Ocarapoti estava cada vez mais apaixonada. Seu pai, chefe da tribo, começou a estranhar o fascínio que Puiara exercia sobre toda a tribo. Resolveu, então, matar Puiara. No ritual, o jovem foi morto e cremado, de suas cinzas foi feita uma "pasta" que todos na tribo comeram. Acreditavam que, desta maneira, os dons musicais de Puiara passaria para os demais integrantes da tribo.
Inconformada com a morte de seu amor, Ocarapoti pegou o violão de Puiara e dirigiu-se a um lugar afastado, atrás do Morro do Farol. Tanto sofreu, tanto chorou que de suas lágrimas surgiu uma lagoa que pouco a pouco começou a tomar forma daquele instrumento musical: a Lagoa do Violão.







4 comentários:

  1. Parabéns a Geane de Matos pelo post e a colaboração da meninada. Ainda dá para arrancar mais algumas poucas como a lenda lobisomem que habitavam a curva do rio Mambituba próximo ao parque do balonismo e com esforço poderia surgir uma lenda do cemitério do Campo Bonito e ainda a Lenda da Figueira ao lado a escola Joaquim Porto no Campo Bonito, onde ali ninguém desenterrava o ouro. Desafio, mas não é impossível.

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  2. Boas dicas Maria de Lourdes Cardoso. Brigadão.

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